Manos do esporte, inicio aqui a série de textos sobre os nossos esportistas que mais nos deram orgulho, e com suor e lágrimas tornaram nossas vidas mais emocionantes e aguerridas.
No primeiro jogo do Brasil na Copa, 15/06, peguei-me pensando sobre os caras que admiro ver em campo. E logo me veio à cabeça o gênio pernambucano de pernas tortas Rivaldo Vítor Borba Ferreira.
Não deve haver na história recente do futebol nacional um ídolo de tão grande porte que foi tão facilmente esquecido pela mídia e pelo público. Tá certo que o cara tá jogando no Uzbesquistão, mas apesar da distância deve permanecer sempre em nossos corações.
Nasceu no dia da festa de Sto. Expedito de 1972, começou a carreira jogando profissionalmente pelo Santa Cruz (PE) em 91. Um ano depois já estava em SP jogando pelo Carrossel Caipira (time que é presidente desde 2008).
Em 93 foi emprestado ao Corinthians, mas foi tão mal quanto os meio campistas Boquita e William. Mas eis que chega 94 e o clube do Palestra Itália resolve investir no garotão de 22 anos. Não deu outra, Rivaldo arrebentou e ajudou o Palmeiras a ser o campeão brasileiro de 94 em cima do arquirrival Corinthians Paulista.
- Em 96 foi medalhista de bronze em Atlanta com a seleção brazuca;
- No mesmo ano de 96 foi para o La Coruña (seria o substituto de Bebeto);
- Em 97 foi para o Barcelona (seria o substituto de Ronaldo);
- Em 98 estava em campo na derrota pra equipe francesa na final do Mundial;
- Em 99, foi eleito o melhor jogador do mundo e conquistou a Copa América com o Brasil;
- Em 2002 foi Campeão com o Brasil na Copa do Mundo;
- De 2002 à 2004 jogou no Milan e Cruzeiro, fase da carreira que podemos esquecer;
- Em 2005 foi pra Grécia. Jogou pelo Olympiakos e AEK Atenas, mas também não foi muto bem.
- Em 2007 se aventurou pela Ásia, e até então joga pelo Bunyodkor do Uzbequistão.
Postado por @claytonsantos1
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